quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Corre já môr...

Boas!


E depois da Meia do Rock o que vislumbro no horizonte? O Corre Jamor 2015!
É já daqui a duas semanas, mais coisa menos coisa.


E que expectativas tenho para esta prova?
-Melhorar o ritmo!
Foi uma das primeiras provas deste meu regresso à modalidade e como o percurso deve ser mais ou menos o mesmo, quero melhorar a média ao km nesta prova que foi de 4:32, na prova de 9 km, em 2012.
A prova agora é de 10 km, mas não será naquele sobe e desce que irei bater o meu recorde, por isso os recordes estão fora de questão!
Três anos depois, vamos ver como se porta aqui o velhote!


Gostei muito da prova em 2012, principalmente do percurso, que varia entre estrada, trilhos e terra batida, entre a vegetação e mata do Jamor, com alguns sobe e desces para aumentar a dificuldade.
O ambiente do Jamor também é uma saborosa visita ao passado, pois ali participei em algumas provas de corta-mato e de pista... nos meus tempos áureos...!


Depois de recuperar da Meia Maratona, voltei à normalidade e os treinos têm corrido bem, alternando a estrada e o mato, mas agora que a hora mudou fica mais difícil treinar no mato, pois como treino ao final da tarde, a escuridão não o permite, por causa do bicho-papão!


Este fim de semana devo ter um treino muito especial... e se se confirmar, depois conto como foi!
Estou em pulgas!

Hasta

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Meia-Maratona Rock n' Roll 2015



Boas!
Para uma participação de última hora... isto até nem me correu mal: 1:40:05 (chip) para percorrer os 21.097,5 metros.
Foi muito perto da marca que eu apontava em privado aos amigos, que me perguntavam sobre o que esperava desta prova. Falhei por 5 segundos! Prometo que na próxima vou tentar estar mais concentrado! Mas esses 5 segundos a mais talvez se devam ao facto de nos abastecimentos eu ter bebido parado os copinhos de powerade, para não me lambuzar e ficar todo pegajoso! Desta forma não corria o risco de ficar com insetos presos na cara e pescoço, tal como os automóveis quando fazem viagem mais longas...
Mas pronto... falhei por 5 segundos, mas apesar disso é a minha 2ª marca na distância e fico muito satisfeito por isso!
Mas eu disse na próxima?... Não acredito! Ainda ontem disse que não faria mais provas destas... enfim!


Mas nem tudo foram rosas...
De manhã, ao acordar, o cenário estava literalmente negro e assustador!
Acordei às 06h15, ainda de noite, ao mesmo tempo em que o São Pedro mandava cá para baixo tudo o que tinha à mão... chuva, vento e trovoada! Folhas e ramos pelo chão, caixotes do lixo tombados... uma desordem na minha zona! Não há de ser nada! Vou na mesma! :)
Tentei sair de fininho de casa, mas a esposa acordou e, preocupada com o tempo, ainda me apareceu com um casaco impermeável na mão, para eu levar! "Obrigado, mas deixa lá isso,  não me vai servir para nada, pois já tenho a minha poncha artesanal preparada.  Levo um saco do lixo preto, com uns buracos para a cabeça e braços, que  vai servir perfeitamente. Depois é só colocar no lixo antes da prova, pois vou correr de t-shirt! Vai dormir, é cedo!".
Já se habituou a estas coisas... já nem questiona nada! :)


A caminho da prova, na A2  a caminho da ponte 25 de Abril, cai uma carga de água brutal, de tal modo que alguns carros à frente abrandaram por falta de visibilidade! Xiça! Nessa altura, quando já eu me questionava porque é que ia a esta prova, sabendo das condições que me esperavam, tocava no cantante do carro o tema "Why" da Annie Lennox! ehehehe  há coisas que parecem planeadas... vou contar este episódio no blog, pensei eu!
Mas realmente, Why? Porque é que um gajo se mete nestas andanças com este tempo? Ainda por cima num tipo de prova que eu nem aprecio muito... Porque é que se sai da cama cedo e com estas condições atmosféricas, a adivinhar que vai apanhar uma molha brutal na prova... e mesmo assim vai?
A resposta dava pano para mangas...


Chegado ao Parque da Nações e após uma calmaria, começa de novo a chover! Mau...
"Isto não há volta a dar, pensei eu!" Já me visualizava na prova todo molhado, a correr com os pés ensopados, mamilos assados, enfim...
Aproximei-me dos transferes da organização e estranhamente estavam 4 autocarros em fila, à espera de encher de participantes, mas a malta com receio de ir para a ponte apanhar com a chuva, estava a adiar a ida para a Ponte Vasco da Gama e os autocarros não partiam! Foi nessa altura que também recebi a informação que a organização estava a dar ponchas de plástico a todos os participantes. Boa! A minha poncha fashion foi logo despachada!


Chegado à Ponte Vasco da Gama, já não chovia e havia apenas algum vento. Fixe! Usei a poncha até 5 minutos antes da partida e deu muito jeito para proteger do frio! Durante a manhã não choveu mais... quem diria hein?
Como fui dos primeiros a chegar, desta vez consegui ficar colocado a uns 5 (cinco) metros da linha de partida! Que luxo! Graças a esse posicionamento, a minha partida foi logo a correr, sem ziguezagues nem acelerações e travagens. O único senão disto foi ter que ficar cerca de 1h15 à espera da partida... sentado, em pé, sentado, em pé... mas vale a pena para quem quer arrancar bem!
Ao sair da ponte e ao olhar para trás, via-se o tabuleiro cheio de atletas, com alguns ainda a partir lá atrás, onde eu costumo ir...


Com uma partida à vontadinha, a soltura era à vontade do freguês e o cuidado a ter era o de impor um ritmo adequado à forma atual, o que após os primeiros 2 kms, foi conseguido, com o cuidado de não deixar acelerar muito, para não sofrer no final. Consegui manter o ritmo à volta dos 4:45 ao km, com uns kms mais rápidos, outros menos e fui aproveitando todas as águas, bebidas isotónicas, géis que levei e mais o que a organização deu, para ajudar à causa.


A prova é praticamente plana e boa para manter o ritmo, mas este ano o percurso passou por cima do viaduto na zona de Xabregas, obrigando a uma subida que quebra o andamento. Nos últimos 3 km do percurso senti alguma dificuldade em manter o ritmo e estava quase a quebrar, pois já ia bastante cansado, mas com o apoio do público no final, o ânimo subiu e fui buscar algumas forças que estavam escondidas para acabar a prova. A parte final do percurso engana, pois quando entramos no Parque das Nações e julgamos estar a chegar à meta, ainda damos ali umas voltas ao quarteirão durante cerca de 1 km, que nos fazem penar um bocadinho. Vi alguns casos de malta que pensava estar próximo da meta e deram o sprint final, mas não "era já ali" e voltei a passa-los.
Durante toda a prova quase não olhei para o cronómetro, nem fiz contas se iria para determinado tempo e só no final é que reparei que iria cumprir a 1h40 que tinha fixado para mim mesmo.
Cortei a meta e mais uma vez pensei " Não volto a fazer meias maratonas. Isto não faz o meu estilo e é muito desgastante! Para quê isto tudo, todo este cansaço? Tens 47 anos pá! Não há necessidade... "
Mas na próxima será melhor!
Xiça, lá estou eu outra vez...


Hasta












segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Give me five na Rock n' Roll!

Dá cá mais cinco!
Esse é o gesto que eu espero fazer no final da Meia Maratona Rock n' Roll do próximo domingo!


E é o número cinco, pois será a 5ª meia em que participo. Uma mão cheia! Ena pá, já tenho histórias para contar aos netos! Eu que dizia que a Meia Maratona e a Maratona eram provas para malucos! Pois é... há aí uns ditados populares que se aplicariam a esta situação!


As outras foram:
2013 - Meia EDP - 1:48:45
2013 - Meia Descobrimentos - 1:34:15
2014 - Meia Almada - 1:40:50
2015 - Meia EDP - 1:48:16


Cada uma tem uma história, resumida:


2013, Meia EDP - A estreia numa prova desta distância! Para tirar dúvidas...
2013 -Meia Descobrimentos - O brilharete, com a ajuda do Ricardo.
2014 e 2015 -  As meias do "estouro", graças ao calor! O estouro de 2015 foi ainda maior...


Para este desafio inesperado até há 10 dias atrás, o menino passou a treinar-se com afinco, e julga-se preparado (ah ah ah ah ah... esta foi muito boa) para esta prova e com a experiência das outras provas, vai tentar ter cabecinha e controlar o ritmo (ah ah ah ah ah esta ainda foi melhor).


Últimos treinos mais relevantes:


27/9 - 15 km, ritmo  5:02
Foi no Trail do Pinhão. Pois é... foi uma prova que considero um treino longo, e correr na areia solta foi ótimo para os treinos seguintes.


1/10 - 10,3 km em 51:46, ritmo médio 5:01


4/10 - 14.9 km em 1:17:56, ritmo médio 5:12


7/10 - 9 km em 43:00 ritmo médio 4:43


11/10 - 12,4 km em 1:01:15 ritmo médio 4:55


Pelo meio houve uns treinos mais levezinhos... só para o esqueleto mexer e manter!
E é isto! A moral está em alta, só falta o resto!

Como diria o Adolfo Luxúria Canibal... vai ser "Sempre a rock n' rolar"!


Hasta



Setúbal Open Water 2023

A Nadar Novamente! Após uma primeira experiência em 2022, repetimos a participação na prova de natação em águas livres do Setúbal Open Water...