Boas!
Então sai mais uma história, esta mais atual pois é da prova de ontem, a Meia Maratona EDP 2015.
Era uma vez.... um dia que estava lindo quando acordei, bla bla bla, tomei o pequeno almoço e blá blá blá, e lá fui para o centro-sul, de onde ia a pé para a portagem!
No Centro-Sul, onde cheguei cedo por causa do corte do trânsito, tencionava subir a auto-estrada a pé até à portagem, aproveitando o corredor que estava criado pelas autoridades para afunilar o trânsito, tal como fiz noutras edições. Népia! Não se pode passar por aqui, responderam-me os Srs. Polícias... OK, sendo eu nascido e criado na Cova da Piedade, conheço bem a zona e atalhei até ao Pragal, pela Ramalha. Vou eu a subir, e noto que vou muito levezinho nas mãos... xiça, esqueci-me da água que normalmente levo para ir bebendo antes das provas e que agora já vai a caminho de Lisboa!
Cheguei ao Pragal com a boca seca e lá fui cravar um copo de água a uma pastelaria! Isto começa bem! Para me proteger do frio matinal, levava uma poncha de plástico que me ofereceram numa prova e quase parecemos uns doentes à espera de entrar para o bloco operatório. Isso torna a coisa cómica e ouvem-se uns comentários. Assim foi quando entrei na pastelaria! Parecia um bandido a entrar num Saloon do Oeste... só faltaram as portas oscilantes e a cena estava montada!
Chego à praça da portagem bem cedo, pelas 09h15 e fico por ali à espera da malta conhecida.
Reunida a malta e prontos para a partida, que para não variar foi feita lá de trás do pelotão, chegou a hora do início da prova!
Levei 7 (sete) minutos a chegar à partida e adivinhava-se um longo serpentear pelos atletas durante o tabuleiro da ponte. O Ricardo, que não tem corrido ia fazer a prova comigo, mas na partida perdi-o de vista e já só apanhei em Santos... e a partir daí andámos uns 10 km juntos até ele ter de parar devido a uma dor no pé, que se veio a verificar que seria uma bolha. Pois.. não corres, os pés desabituaram-se!!!
Antes disso, ainda em Alcântara passo pelo Vitor e pela Isa dos 4 ao km, e apresento-me...
- Bom dia, tudo bem, não me estão a conhecer? Sou o Luis Estêvão, acompanho os vossos blogues!
Nem perguntei se o pé da Isa estava melhor (sorry), desejei uma boa prova e continuei em busca do Ricardo!
Perto dos 13 km, altura em que o Ricardo parou, íamos lançados talvez demais para os dois, por razões diferentes, e com um ritmo perto dos 4:30 min/km, para tentar recuperar algum tempo perdido na ponte. Mantive ainda esse ritmo por mais uns 3 ou 4 km, onde "dei o berro", perto dos 17, 18 km. Aí tive que diminuir para permitir aguentar o final da prova. O calor e a humidade estavam também a ajudar a fazer mais mossas a mim e a outros participante, e como é conhecido pelas notícias, isso trouxe consequências trágicas para um participante alemão. No final de prova passei por 3 participantes que estavam a ser assistidos por equipas de emergência! Eu próprio tive que me sentar no final da prova, pois estava a sentir-me muito ofegante e fraco. A preparação para esta prova não foi a melhor, com paragens de algumas semanas, e a medicamentação para a sinusite/rinite durante a semana antes da prova também sacaram algum rendimento e enfraqueceram-me.
Este ano fui surpreendido na zona da Meta, com aquela parafernália de corredores e filas para as bananas, águas , medalhas, gelados, que atolharam a zona da saída da prova e que fizeram com que demorasse cerca de 15 minutos para conseguir sair dali...
Para a história fica o registo de 1:48:16.
Ficou também uma vontade de refletir sobre a participação nesta meia maratona e noutras, que me obrigam a treinos mais longos do que eu deveria fazer, pois baixam-me as defesas do organismo, abrindo a porta para os meus problemas crónicos da esfera ORL.
A próxima é a Corrida VW, em Maio, com 12.5 km, uma distância mais ao meu gosto!
Hasta
Então sai mais uma história, esta mais atual pois é da prova de ontem, a Meia Maratona EDP 2015.
Era uma vez.... um dia que estava lindo quando acordei, bla bla bla, tomei o pequeno almoço e blá blá blá, e lá fui para o centro-sul, de onde ia a pé para a portagem!
No Centro-Sul, onde cheguei cedo por causa do corte do trânsito, tencionava subir a auto-estrada a pé até à portagem, aproveitando o corredor que estava criado pelas autoridades para afunilar o trânsito, tal como fiz noutras edições. Népia! Não se pode passar por aqui, responderam-me os Srs. Polícias... OK, sendo eu nascido e criado na Cova da Piedade, conheço bem a zona e atalhei até ao Pragal, pela Ramalha. Vou eu a subir, e noto que vou muito levezinho nas mãos... xiça, esqueci-me da água que normalmente levo para ir bebendo antes das provas e que agora já vai a caminho de Lisboa!
Cheguei ao Pragal com a boca seca e lá fui cravar um copo de água a uma pastelaria! Isto começa bem! Para me proteger do frio matinal, levava uma poncha de plástico que me ofereceram numa prova e quase parecemos uns doentes à espera de entrar para o bloco operatório. Isso torna a coisa cómica e ouvem-se uns comentários. Assim foi quando entrei na pastelaria! Parecia um bandido a entrar num Saloon do Oeste... só faltaram as portas oscilantes e a cena estava montada!
Chego à praça da portagem bem cedo, pelas 09h15 e fico por ali à espera da malta conhecida.
Reunida a malta e prontos para a partida, que para não variar foi feita lá de trás do pelotão, chegou a hora do início da prova!
Levei 7 (sete) minutos a chegar à partida e adivinhava-se um longo serpentear pelos atletas durante o tabuleiro da ponte. O Ricardo, que não tem corrido ia fazer a prova comigo, mas na partida perdi-o de vista e já só apanhei em Santos... e a partir daí andámos uns 10 km juntos até ele ter de parar devido a uma dor no pé, que se veio a verificar que seria uma bolha. Pois.. não corres, os pés desabituaram-se!!!
Antes disso, ainda em Alcântara passo pelo Vitor e pela Isa dos 4 ao km, e apresento-me...
- Bom dia, tudo bem, não me estão a conhecer? Sou o Luis Estêvão, acompanho os vossos blogues!
Nem perguntei se o pé da Isa estava melhor (sorry), desejei uma boa prova e continuei em busca do Ricardo!
Perto dos 13 km, altura em que o Ricardo parou, íamos lançados talvez demais para os dois, por razões diferentes, e com um ritmo perto dos 4:30 min/km, para tentar recuperar algum tempo perdido na ponte. Mantive ainda esse ritmo por mais uns 3 ou 4 km, onde "dei o berro", perto dos 17, 18 km. Aí tive que diminuir para permitir aguentar o final da prova. O calor e a humidade estavam também a ajudar a fazer mais mossas a mim e a outros participante, e como é conhecido pelas notícias, isso trouxe consequências trágicas para um participante alemão. No final de prova passei por 3 participantes que estavam a ser assistidos por equipas de emergência! Eu próprio tive que me sentar no final da prova, pois estava a sentir-me muito ofegante e fraco. A preparação para esta prova não foi a melhor, com paragens de algumas semanas, e a medicamentação para a sinusite/rinite durante a semana antes da prova também sacaram algum rendimento e enfraqueceram-me.
Este ano fui surpreendido na zona da Meta, com aquela parafernália de corredores e filas para as bananas, águas , medalhas, gelados, que atolharam a zona da saída da prova e que fizeram com que demorasse cerca de 15 minutos para conseguir sair dali...
Para a história fica o registo de 1:48:16.
Ficou também uma vontade de refletir sobre a participação nesta meia maratona e noutras, que me obrigam a treinos mais longos do que eu deveria fazer, pois baixam-me as defesas do organismo, abrindo a porta para os meus problemas crónicos da esfera ORL.
A próxima é a Corrida VW, em Maio, com 12.5 km, uma distância mais ao meu gosto!
Hasta
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