terça-feira, 30 de junho de 2015

Seixal Night Run 2015

Boas!


Eu bem quero acalmar a cena das corridas... mas as provas perseguem-me! Grandas melgas... deslarguem-me, pá :)


Esta prova é à porta de casa, na baía do Seixal, com partida às 22h30 e são só 6 km!
E ainda por cima à borla! Irresistível! Mais sex-appeal junto... não há!


Mesmo com os poucos treinos que tenho feito, e a meio gás, lá terá de ser! E como estava com dúvidas sobre a minha forma atual, ontem realizei um teste num treino de 6,4 km em 30:43 min.
Senti-me bem, e apesar do calor que estava às 6 da tarde, consegui manter um ritmo jeitoso e acabar forte, por isso, siga para Bingo!


Como a prova é já na próxima sexta-feira,  vou ter que alterar pequenas rotinas e cortar com a bejeca e com as caipirinhas até lá! Disciplina total, pois os últimos tempos têm sido uma Vida Loca :)
E depois.. férias (digo eu)!


Hoje é o último dia de inscrição... Seixal Night Run

Hasta









quarta-feira, 10 de junho de 2015

Corrida do Sal 2015 - rescaldo



 Foto retirada do blog da prova: http://provadosal.blogspot.pt/
 
 
O dia amanheceu cinzento e fresco em Fernão Ferro e fiquei mesmo contente por esse facto! Até fui passear o cão de casaco! Tótil... depois do calor que tem estado, este era um grande dia para correr os 10 km na zona ribeirinha de Alcochete!
Mas, já no carro e conforme me fui aproximando de Alcochete, as nuvens foram-se dissipando e estava um belo dia naquela zona... para a praia, com muito calor e com imensa gente na praia dos Moinhos, que eu desconhecia. Pronto, lá vai ter que ser com calor, o que se há de fazer?
A Praia dos Moinhos tem um enorme areal, uma boa esplanada de apoio e as ruas arranjadinhas e bonitinhas ao seu redor! Sim senhor, hei de ir ali mais vezes!
E a prova? Bom, a prova é difícil e... pitoresca! Gostei de tudo, desde a simpatia da organização, ao percurso, aos abastecimentos estratégicos em locais onde "agora sabia mesmo bem uma aguinha!", tudo bom! Adorei a partida! Nada de apitos, buzinas ou pistolas - ouviu-se um "BORA" e a malta começou a correr! Fantástico! eheheh... melhor, só se fosse um "Ao ataque meus bravos!" :)
A partida é efetuada na praia, no meio de veraneantes, que aplaudiam os atletas a iniciarem a corrida na areia solta, areia esta que só terminava ao fim de uns 100 metros, onde entrámos em terra batida. Isso fez com que o início fosse calmo e controlado, pesado até! Encontrei algumas dificuldades pelo percurso que obrigavam a abrandar, mas nada de especial... uma vala, alguns caminhos com muita erva seca, o calor sufocante na zona da Ponte Vasco da Gama e os dois últimos quilómetros na praia, apesar da maré a vazar. A areia não estava assim tão rija e travava o andamento numa altura em que comecei a sentir algumas dificuldades físicas. A parte final já foi um pouco penosa!
Perto da meta, encontrava-se um singular "placar de classificação", na forma de um miúdo, que sentado na areia ia dizendo aos atletas a sua classificação... 22º, disse-me ele! Espetáculo! Confiei na sua certeza, apesar de ainda não haver classificação geral no "saite". Ainda não sei quantos terminaram a prova, nem a minha posição no escalão M45, mas no início existia uma listagem de participantes com 120 atletas, pelo que fiquei contente com esta prestação!
Na meta e à sombra, haviam águas, bananas, laranjas com fartura para os atletas que iam chegando, e uma simpatia enorme da organização! Parabéns!
Levei para casa algumas lembranças, incluindo um pacote de sal da zona de Alcochete e uma enorme vontade de repetir a prova!
Tenho um único reparo a fazer... tentar realizar esta prova numa altura mais fresca do ano!
 
E pronto... finalmente estou de férias das provas e agora as pequenas corridas que vou dar, serão só para manutenção!


Editado:
Classificação individual - 23º na geral e 8º no escalão M45. Tempo: 50:06 minutos



Classificações


Novamente editado: No blog Maria Sem Frio Nem Casa obtive a informação que a prova teve 10720 metros, o que me deixa mais contente em relação ao tempo realizado.
 

Hasta!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Corrida VW 2015

Boas!

Objetivo cumprido!
Como ansiava, fiz a prova abaixo do planeado ritmo de 4:50 min/km, correndo com média de 4:41... e cumprindo os 12.5km em 58:37 minutos!
Não é nada de especial no que respeita a performances, pois até numa meia-maratona já andei mais rápido... mas, puxando a brasa à minha sardinha, estava mesmo uma brasa durante a prova e eu parecia uma sardinha :) 
Durante a corrida, era vê-los a encostar à berma para aproveitar uma sombra de uma árvore ou de uma casa e até os participantes mais baixos andavam ao lado dos mais altos. OK, este último exemplo foi um exagero! :)
Mas estava quente, muito quente, a rondar os 30º, e sem vento, o que tornou esta prova mais difícil e  isso só reforça a satisfação de a ter cumprido em razoável prestação!

Desta vez deixei o carro na Autoeuropa e fui no autocarro de "excursão ao presunto" a Palmela. As excursões da VW são muito bem organizadas! Mas que bela viagem a ouvir histórias de corrida. A malta quer é conversa, não haja dúvida... isto da corrida é só um meio para atingir um fim! Alguns até chegam a casa a cheirar a cerveja, o que poderá ser estranho... mas adiante!

Antes da partida, junto ao Castelo, por ser alto, havia uma brisa e até se estava bem, o que contrastava com o que iríamos sentir a seguir, ao descer a encosta do Castelo.

Parti com os colegas de equipa dos Corre @ Correr , o Carlos e a Catarina, que iriam fazer a prova juntos, com o Carlos a ajudar a Catarina, mais rookie nestas andanças. Controlei a descida a um ritmo seguro e passei a placa do 1 km com 5:11 minutos.  A partir daí aumentei progressivamente o ritmo de km em km até um ritmo que me permitisse cumprir a prova sem problemas, tendo em atenção o calor que se sentia. Na zona da Quinta do Anjo começou a sentir-se um calor enorme e o pelotão já nem falava... e se alguém dizia alguma coisa, era para se queixar do calor!
O percurso teve uma alteração em relação ao ano passado, que nos livrou de uma subida tramada, substituindo-a por outra mais acessível e gostei mais desta edição, com melhores pisos e paisagens.
Levei dois géis do tipo Power/Hiper/Mega /Boost Energy, da Isostar, pois já imaginava que iria necessitar de um empurrão, dadas as minhas habituais dificuldades com o calor e a atual forma. Seria um para o abastecimento dos 4km e o outro para os 8km. Senti que estes funcionaram e que foram uma ajuda preciosa, não deixando a máquina ir abaixo.
Na parte final da prova o calor estava insuportável. Alguma malta que ia ultrapassando estava de rastos... notava-se bem a forma arqueada do corpo e a respiração não enganava!
A zona mais quente por onde passámos foi num dos estacionamentos ao ar livre onde a VW armazena os carros recém-produzidos. Aí o sol batia de chapa, sem vento, e acredito que nesse local a temperatura rondasse os 40º. Até se viam ondulações de calor junto ao chão, no horizonte... e uns lagos... e um rio...  ou não, talvez fossem miragens...
Foi a fase que me custou mais até entrar na fábrica propriamente dita, onde a sombra atenuou um pouco os últimos metros da corrida.
Terminada a prova, estava muito estafado, mas já me senti com mais dificuldades noutras provas.
No final ainda vi alguns alguns casos de desmaios e vómitos, com malta a ser assistida pelas equipas de emergência.

Quanto aos meus colegas de equipa, chegaram de mão dada, felizes pelo facto de a Catarina ter cumprido a sua 2ª prova desde que anda nestas lides, com o tempo de 1:12:50 horas. Nada mau para a nossa rookie! Mas com uma ajuda como a do Carlos, torna-se mais fácil! Parabéns aos dois!

Um episódio curioso no final da prova... quando saí da zona da meta, cruzei-me com o vencedor da prova, o Nelson Cruz, que só conheço de vista e perguntei:
- "E então, uma vitória?"
- "Sim, ganhei" respondeu ele com um sorriso!
- "Boa, Parabéns!"
- "Obrigado! A tua, correu bem?"
- "Sim, estou cansado, mas correu bem! Força!
- "Força"
Foi um breve momento, mas deu para confirmar o que já tinha ouvido deste campeão, de quem o conhece. É humilde e afável! E ganhou a prova com 38:00 minutos com um avanço de quase 3 minutos para o 2º!
3:02 min/km! Xiça!

Terminaram cerca de 1830 atletas e eu fiquei em 363º.
Como parti no último terço do pelotão, fiz uma prova de trás para a frente! Gostei!

Em relação à organização, na minha opinião esteve bem, desde as inscrições até ao final. A única situação digna de registo e que a organização teve de contornar foi o atraso de 10 minutos na partida, para esperar pelos últimos autocarros de atletas, mas informou os participantes na partida e lamentou o sucedido. Estão desculpados!

Para o ano há mais VW e agora... agora estou de férias da corrida no que respeita a provas, até Setembro/Outubro.

Hasta











 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

BTT na Arrábida com os Papatrilhos - 10/05/2015




Boas!

Faltam apenas alguns dias para aquela que provavelmente será a minha última prova antes do Verão, a Corrida da VW,  por isso, nada melhor que um treino à séria... de BTT! Lógico não é?  :)

Ao fim de um mês e tal de intercalagem de treinos de corrida e BTT, as pernas já não notam tanto este Mix, e aquele peso nas pernas já desapareceu. Quer dizer.. hoje doiem-me as pernas do passeio de ontem... mas durante os treinos de corrida,  aquela sensação de peso  e que prendia os movimentos, quase desapareceu.
A prova disso é que na última 4ª feira consegui realizar um treino de 9,5 km a um ritmo de 4:41 min/km, sem grandes dificuldades. Se conseguir aguentar os 12,5 km da corrida da VW a este ritmo, já fico muito satisfeito!

Ontem, para aproveitar o fantástico dia de Verão que estava,  peguei na "espanhola" e juntei-me à malta dos Papatrilhos para um passeio de BTT, que normalmente têm a Arrábida como local predileto para laurear a pevide! Ontem o protetor solar era um dos acessórios obrigatórios do ciclista, e foi devidamente aplicado na cara, braços e pernas!
Assim, besuntado e a cheirar a praia, saio ainda pela fresquinha da manhã, e vou ter com o pessoal ao Ponto de Encontro na Quinta do Conde. A caminho encontro alguns membros do grupo e logo um deles me pergunta:  - "hoje perdeste a cabeça?" :)
Era justa a pergunta, pois já há algum tempo que não me juntava a eles, mais concretamente desde Agosto do ano passado, no By Night! E antes disso deve ter sido no Agosto anterior...
- Pois... pá, perdi a cabeça, e levantei-me cedo! :)

A volta teve mais ou menos 52 km, que foram regados com a habitual boa disposição que caracteriza o grupo Papatrilhos, e entre outras, percorreu a zona da Serra do Risco, que é uma das minhas zonas preferidas da Arrábida.

Aqueles trilhos com calhaus agarrados ao chão e outros mais soltos, dão-me luta e um gozo brutal a ultrapassá-los! Haja tracção nos pneus e força nas pernas!!! Força pá!!!

A volta terminou debaixo de um calor típico de Verão, que foi compensado com uma mangueirada fresquinha e retemperadora no quintal! Ahhhhhh vida boa!

Hasta
 

terça-feira, 21 de abril de 2015

Trilhos "home made"!

Boas!

Desde o "estoiro" que não postava... mas tenho andado entretido e algo arranhado! :)

Desde o dia 2 de Abril que isto anda intermitente em relação à corrida, com uns treinos fraquinhos, mas entretanto ganhei novo fôlego para os treinos de corrida e para a bike! Nos últimos três Domingos foi só BTT com o pessoal da Santa Malta.

Resumo da kilometragem do período 2 de Abril - 20 de Abril:
Corrida - 72 km
BTT - 142 km

Entretanto, e para contrariar a ideia dos santos da casa não fazerem milagres, ando a abrir caminho num trilho na mata perto de casa... a cerca de 200 metros. Tantas vezes que ali passei e não lhe dava valor, até que finalmente, enquanto passeava o cão, comecei a ver aquilo com olhos de ver... e a imaginar que poderia ter ali uma pista à maneira para uns treinos no Verão, à sombra!
Nesse pinhal há vestígios de uns trilhos que entretanto foram sendo absorvidos pela vegetação e carumas, mas eu, armado em "maluco dos bosques", estou a pisar aquilo novamente e às vezes levo a tesoura de jardim para os últimos retoques! Até o chão raspo com paus! Para quem me vê ali... devo estar fazer uma linda figura :)
Quando ficar pronto, resultará num circuito em forma de 8, com cerca de 1200 metros quase planos e sinuosos em Singletrack, a 200 metros de casa, ótimo para fazer umas séries tipo corta-mato ou para treinar o  BTT. Uma espécie de pista privada!
Espero que alguém descubra o caminho e também atalhe por ali, ajudando a pisar aquilo... e já agora, que não construam nada no local nos próximos tempos!
Se calhar vou lá colocar uma tabuleta "Trilhos para BTT e corrida" :)

Quanto a provas e objetivos... há a VW no dia 17 de Maio de 2015! Tenho de treinar mais a sério!

Hasta

quinta-feira, 2 de abril de 2015

O dia do Estoiro!


Boas!

Ontem fui treinar às 18h30 e correu tão mal que dei um estoiro tão grande que só se ouviu às 22h23...
Foi ouvido em toda a Margem Sul segundo dizem as notícias na TV! Até vem nos jornais!Foi de efeito retardado! :)

Mas houve mesmo um estoiro da minha parte... no treino! E dos grandes!

Ia correr 9 km em ritmo jogging e não sei se foi do calor que estava àquela hora, ao qual não sou muito tolerante, ou se ainda foi dos efeitos da meia maratona, o que é certo é que só consegui correr 35 minutos, para depois ter que andar e correr... andar e correr... até ao final do treino! As pernas não correspondiam, e o cansaço era enorme.
Respeitei os sinais que o corpo me estava a dar e fui nesse modo até ao final do treino! Mas é frustrante querer correr e não poder!

Foi a segunda vez que isto me aconteceu desde que comecei a correr novamente! Há um ano atrás aconteceu-me isto e foi um episódio isolado... por isso o próximo treino será um tira-teimas e se me sentir cansado, tiro umas férias da corrida durante uma semana! :)

Quanto ao outro estoiro, ouvi e senti, pois moro a cerca de 15 km da pedreira e a casa abanou ligeiramente. A porta da sala ficou a tremer durante uns 10 segundos...
Até julguei que fosse alguma explosão de gás na vizinhança!

Hasta

segunda-feira, 23 de março de 2015

Meia Maratona EDP 2015

Boas!



Então sai mais uma história, esta mais atual pois é da prova de ontem, a Meia Maratona EDP 2015.

Era uma vez.... um dia que estava lindo quando acordei, bla bla bla, tomei o pequeno almoço e blá blá blá, e lá fui para o centro-sul, de onde ia a pé para a portagem!

No Centro-Sul, onde cheguei cedo por causa do corte do trânsito, tencionava subir a auto-estrada a pé até à portagem, aproveitando o corredor que estava criado pelas autoridades para afunilar o trânsito, tal como fiz noutras edições. Népia! Não se pode passar por aqui, responderam-me os Srs. Polícias... OK, sendo eu nascido e criado na Cova da Piedade, conheço bem a zona e atalhei até ao Pragal, pela Ramalha. Vou eu a subir, e noto que vou muito levezinho nas mãos...  xiça, esqueci-me da água que normalmente levo para ir bebendo antes das provas e que agora já vai a caminho de Lisboa!
Cheguei ao Pragal com a boca seca e lá fui cravar um copo de água a uma pastelaria! Isto começa bem! Para me proteger do frio matinal, levava uma poncha de plástico que me ofereceram numa prova e quase parecemos uns doentes à espera de entrar para o bloco operatório. Isso torna a coisa cómica e ouvem-se uns comentários. Assim foi quando entrei na pastelaria! Parecia um bandido a entrar num Saloon do Oeste... só faltaram as portas oscilantes e a cena estava montada!
Chego à praça da portagem bem cedo, pelas 09h15 e fico por ali à espera da malta conhecida.

Reunida a malta e prontos para a partida, que para não variar foi feita lá de trás do pelotão, chegou a hora do início da prova!
Levei 7 (sete) minutos a chegar à partida e adivinhava-se um longo serpentear pelos atletas durante o tabuleiro da ponte.  O Ricardo, que não tem corrido ia fazer a prova comigo, mas na partida perdi-o de vista e já só apanhei em Santos... e a partir daí andámos uns 10 km juntos até ele ter de parar devido a uma dor no pé, que se veio a verificar que seria uma bolha. Pois.. não corres, os pés desabituaram-se!!!
Antes disso, ainda em Alcântara passo pelo Vitor  e pela Isa dos 4 ao km, e apresento-me...
- Bom dia, tudo bem, não me estão a conhecer? Sou o Luis Estêvão, acompanho os vossos blogues!
Nem perguntei se o pé da Isa estava melhor (sorry), desejei uma boa prova e continuei em busca do Ricardo!

Perto dos 13 km, altura em que o Ricardo parou, íamos lançados talvez demais para os dois, por razões diferentes, e com um ritmo perto dos 4:30 min/km, para tentar recuperar algum tempo perdido na ponte. Mantive ainda esse ritmo por mais uns 3 ou 4 km, onde "dei o berro", perto dos 17, 18 km. Aí tive que diminuir para permitir aguentar o final da prova. O calor e a humidade estavam também a ajudar a fazer mais mossas a mim e a outros participante, e como é conhecido pelas notícias, isso trouxe consequências trágicas para um participante alemão. No final de prova passei por 3 participantes que estavam a ser assistidos por equipas de emergência! Eu próprio tive que me sentar no final da prova, pois estava a sentir-me muito ofegante e fraco. A preparação para esta prova não foi a melhor, com paragens de algumas semanas, e a medicamentação para a sinusite/rinite durante a semana antes da prova também sacaram algum rendimento e enfraqueceram-me.

Este ano fui surpreendido na zona da Meta, com aquela parafernália de corredores e filas para as bananas, águas , medalhas, gelados, que atolharam a zona da saída da prova e que fizeram com que demorasse cerca de 15 minutos para conseguir sair dali...

Para a história fica o registo de 1:48:16.

Ficou também uma vontade de refletir sobre a participação nesta meia maratona e noutras, que me obrigam a treinos mais longos do que eu deveria fazer, pois baixam-me as defesas do organismo, abrindo a porta para os meus problemas crónicos da esfera ORL.

A próxima é a Corrida VW, em Maio, com 12.5 km, uma distância mais ao meu gosto!

Hasta





   

quinta-feira, 12 de março de 2015

A lição do treinador José Araújo!



 


 José Araújo.
 
 
Mais uma história para partilhar, desta vez num misto de visita ao baú e homenagem  J
Vou aqui recordar um episódio com o meu antigo treinador José Araújo.
Foi ele que me orientou enquanto atleta iniciado, juvenil e júnior, naquela idade da adolescência, em que uma pessoa tem a mania que é o maior, que sabe tudo e se quer afirmar no mundo. Foi uma sorte e uma mais-valia “apanhar” alguém com a tarimba daquele senhor para acalmar as animosidades próprias da idade! O treinador José Araújo é uma daquelas pessoas humildes e divertidas, mas apesar disso tinha uma presença forte e inspiradora! Aparecia sempre com uma boa-disposição “marota” e sabida! Contagiante! O nosso grupo até era bem comportado, mas havia sempre aquela irreverência própria da idade, que de tão natural, só é constatada por quem está de fora a ver! Apesar da exigência, nunca se chateou com nenhum de nós e manteve sempre a rédea controlada!
José Araújo foi um atleta de relevo em maratonas nos anos 50 e sobre ele vou incluir aqui algo que encontrei na net e que copiei:
“José Araújo foi, antes do triunfo olímpico de Carlos Lopes, o atleta português que melhores classificações obteve nas maratonas das grandes competições internacionais: 8º no Europeu de Berna- -1954; 14º no Europeu de Helsínquia-1958. Tinha 30 anos (n. 3-9-1924) quando brilhou em Berna, acompanhando os primeiros até aos 38 km de prova. Nesse ano, conseguira o primeiro dos seus cinco triunfos consecutivos na Maratona Nacional.
Ele seria o primeiro português a baixar das duas horas e meia na maratona, chegando a um recorde nacional de 2.28.40,6.
Num país com tradições na maratona, eram mesmo assim raros os atletas que nos anos cinquenta se aventuravam na distância. E o desconhecimento de métodos de treino para a maratona era generalizado. Araújo chegou a correr 52 vezes 200 metros, com outros 200 metros a andar e a fazer treinos do Campo Grande ao Estádio Nacional e volta.
A par das maratonas, José Araújo fez provas de pista. E, em 1954, correu 30 km (75 voltas), estabelecendo os recordes nacionais de 15, 20, 25, 30 km e uma hora em pista, com marcas que seriam batidas apenas 23 anos mais tarde, por Armando Aldegalega.Terminada a carreira, Araújo ficou ligado ao atletismo, a treinar os jovens fundistas.”
E a minha história remonta a 1984, num desses treinos…
Durante o treino disse: “Já não participo em nada há uns 20 anos, vou com vocês correr a Corrida do Tejo! (1984)”.  Ficou tudo estupefacto! O velhote ainda queria correr numa prova?  
“Amanhã, vou rolar com vocês! Falta uma semana e meia, vou fazer alguns treinos!”
Perante tal novidade, ó meus amigos, a malta no dia seguinte não iria faltar! Com tantos treinos a levar na cabeça, e a esforçarmo-nos sob as indicações do mister, era a nossa vez de puxarmos por ele! Vais ver como nós andamos, ó velhote! :)
Se hoje, com 46 anos o meu andamento médio num treino anda por volta dos 5:05 min/km, imagino que na altura, com 15/16 anos eu andasse mais rápido alguns segundos, alguns mesmo!!! Para o nosso treinador de 60 anos nos acompanhar, teria que se esforçar! Ia ser desumano! eheheh
No dia seguinte lá estávamos prontinhos para o treino com o treinador, literalmente! Seríamos os 5 ou 6 do costume, mais o “mister”!
Arrancámos todos, com a novidade de um “estranho” companheiro no pelotão e logo nos primeiros instantes reparámos que o treinador ainda apresentava uma leveza de passada impressionante, apesar dos seus 60 anos.
Arrancámos da 2ª circular em direção ao Campo Grande, com passagem pela Cidade Universitária e volta, dando um percurso de ca. 10 km. Ao fim de cerca de 2 km, já mais ou menos embalados e aquecidos, inesperadamente quem toma a iniciativa é o “mister” e começa a puxar por nós, aumentando o ritmo! Foi tipo um estalo! Zás! Que grande chicotada no ritmo! “Então, mas o homem, o velhote, não corre há tanto tempo e anda aqui a abrir?” “Quererá se armar em bom ou quê? Nós é que temos 15 anos pá!”

Escusado será dizer o que já se adivinha… levámos todos uma esfrega tal, que lembro-me de na volta, a cerca de 1 ou 2 km do ponto de chegada eu e mais dois companheiros termos ficado para trás umas dezenas de metros, por não conseguir acompanhar aquele andamento diabólico! Olha o velhote, hein???
Talvez nos tenha querido dar uma lição, a nós adolescentes, donos do mundo e arredores? Se calhar foi isso. Mas que lição nos deu!
No final, no balneário a malta não falou muito do treino, acho eu…
 
E agora perguntam-me: “E então como lhe correu a Corrida do Tejo? Ele ficou à tua frente?”
R: “Eh pá... não quero falar disso, OK? “
Hasta


segunda-feira, 9 de março de 2015

A vitória no Cangalho!

Boas!

Uma vez que já recomecei a treinar, vou terminar a trilogia de histórias, porque depois vou estar concentradíssimo como o Futre, e não vai dar! :)

Esta é mais uma viagem aos meus tempos de juvenil/junior e desta vez nos regionais de pista da Associação de Lisboa, no velhinho Estádio de Alvalade! O ano deve ter sido por volta de 1984/1985...

Durante esses regionais de pista, iria competir nos 800 e nos 1500 metros. No dia dos 800 metros tinha de acabar a prova e seguir diretamente para um batizado e já só chegaria a tempo do comes e bebes, que teria lugar no popular e conhecido Restaurante O Cangalho, na zona saloia (ouvi dizer que fechou há alguns anos).
Para me apoiar na prova, nas bancadas tinha os meus pais e irmã.
Fazendo um aparte, esclareço que a minha carreira como atleta foi sempre mediana, pois apesar de esforçado não conseguia atingir aquele nível para vitórias ou grandes marcas. Por vezes lá contribuia com pontos para a equipa e já não era mau.

Naquele dia, lá estava eu para correr na estranha pista de tartan verde, a única do género em Portugal, e esperei a minha série, que era definida pelos tempos ao júri da prova. Nas inscrições para a série, feitas no local, a malta às vezes aldrabava um bocado os tempos para serem incluidos em séries mais rápidas, um pouco o que se passa hoje com as provas populares e as caixas de partida. Eu nunca o fiz, dei sempre o meu melhor tempo na distância, mas se fosse hoje daria uns segundos a menos, para ter melhores resultados, mas... adiante.
Dá-se a partida, e lá vou eu no pelotão para as duas voltas à pista. Os 800 metros são uma prova lixada, pois é feita no limiar do anaérobico e princípio do aeróbico, mas esta série estava lenta e na 2ª volta, para conseguir um melhor tempo decidi atacar a liderança e já não a larguei, terminando em primeiro. Tinha ganho a série, mas apenas seriam apurados os melhores tempos para a final, o que não consegui.
Entretanto na bancada, a família festejava a vitória como se eu fosse campeão.
O que estava combinado era que assim que eu despachasse a minha prova os meus pais avisariam para o restaurante, pois iriam tentar adiar um pouco o serviço para nós chegarmos a tempo. Assim foi e enquanto eu me equipei, isso foi feito via telefone, com a  surpreendente informação extra que eu tinha ganho a prova!

Chegados ao restaurante, entrámos e imediatamante oiço o artista de serviço que estava a cantar, que  interrompe a cantoria e anuncia " Uma salva de palmas para o nosso campeão, que acabou de vencer uma corrida em Lisboa. Parabéns Luis!".
De repente, cerca de 120 pessoas começam a aplaudir a minha vitória, que sabemos não ter sido bem assim. Alguns, já com umas entradas espirituosas no bucho, estavam bastante efusivos e ainda me deram uns abraços apertados!
- Mas... mas... eu não ganhei nada!", dizia eu à família! "Só ganhei a série!"
- "Ganhaste a série? Parabéns, pá! Temos campeão!!!"
Não adiantava... eu tinha ganho a prova e ninguém os convencia do contrário.
E enquanto eu percorria a sala, que era enorme, com capacidade para umas 300 pessoas mais o palco, e me ia dirigindo para o meu lugar na mesa, eu ia sendo aplaudido entusiasticamente como se fosse um campeão do mundo! "Então é assim que se sentem os campeões?" pensava eu...
Restou-me acenar e agradecer! :)

Às tantas, durante a festa, desisti de explicar um a um que o que tinha acontecido era uma simples vitória numa série e comecei a disfrutar dos louros! Que se lixe! Não traria grande mal ao mundo.
Foi assim  até ao final, com os alguns convidados, na sua maioria desconhecidos, que iam passando por mim e dando os parabéns! "Obrigado, obrigado...!"
Foi um dia de glória...

Foi assim que fui Campeão no Cangalho!

Hasta



 

sexta-feira, 6 de março de 2015

O treino do bacalhau crú!


Continuando a saga do "Enquanto não se treina... vai uma história?", fica mais uma para ir excercitando os neurónios e os dedos", e motivando o resto.

Esta é mais uma viagem aos meus tempos de juvenil, que saquei do baú!

Um certo dia de Outono, num final de um treino o treinador informou-nos: "No próximo Domingo vamos treinar para o as dunas no Guincho! - Ponto de encontro: PSP da Ajuda às 08h30!"
E sem adiantar grandes pormenores, pediu para a malta não faltar.
A malta ficou curiosa, mas com dunas pelo meio já se adivinhava um treino forte e duro! Isso era uma certeza, mas haviam dúvidas no ar.... "Vamos a correr da Ajuda até ao Guincho??? PSP? Equipamos onde?

E no dia e local marcado lá estávamos uns 6 ou 7, cheios de frio e à espera da "ação"! O nosso treinador ainda não tinha chegado e entretanto íamos sendo abordados por alguns polícias que entravam e saíam do quartel e nos viam equipados de fato de treino - "Bom dia, então, estão em forma ou quê?", "Preparados?"!
Ficámos ainda mais expectantes. Mas estes polícias conhecem-nos de onde?

O treinador chega e após cumprimentar a malta vai ao quartel falar com os polícias! Mais mistério!!! Afinal o ponto de encontro ali marcado tinha alguma razão de ser.
Alguns minutos depois sai e aparece também uma carrinha da Polícia, uma daquelas Mercedes com lugares atrás tipo brigada Swat, com bancos corridos ao comprido.
"Bora, subam, tudo lá para dentro!"
Parecia a "ramona"!

Finalmente o mister adiantou: "Vamos com a Polícia fazer o treino de dunas no Guincho!"!
AAAHHHHHH OK!
Lá fizémos a viagem até ao Guincho, nós juvenis e ainda uns miúdos um tanto ou quanto envergonhados, numa camioneta entre polícias, já homens feitos. Visto de fora deve ter dado uma imagem típica de polícias que apanharam uns miúdos a transgredir e foram dentro! :)

Chegámos ao Guincho e o tempo não estava nada agradável, com alguns chuviscos e bastante vento. Se a meteorologia não ajudava, o percurso também não ia colaborar, pois seria todo feito na areia e dunas do local.
Assim foi, durante cerca de uma hora, subimos e descemos as dunas e percorremos a praia,  para voltar a subir e descer as mesmas dunas repetidamente. A areia não ajudava nada... pelo contrário!Muito duro, duríssimo este treino, mas muito bom para a pernoca!
Era a pré-época do corta-mato e este era um treino para ganhar força, por isso o treinador não deixava a coisa abrandar - "Vamos, mais rápido!!!"
O pelotão compacto, constituído por nós e pelos polícias, que também eram atletas, foi-se dispersando e o esforço foi fazendo mossa e separando o pessoal. Lembro-me de no final do treino estar bastante desgastado! Subir dunas de areia solta é um esforço brutal, um treino para cavalos! Que bem que soube parar no final...

Terminado o treino e como o tempo estava agreste, fomos logo para a camioneta da "ramona" e lembro-me que eu e o resto do pessoal estávamos com uma fraqueza e uma fomeca tão grande que só pensávamos em chegar à Ajuda e enfiarmo-nos numa pastelaria qualquer!
Nisto, os polícias, tudo pessoal porreiraço e bem disposto, sacam de umas caixas de fruta e de postas de bacalhau (!) que devem ter trazido da dispensa do quartel... :)
Sirvam-se à vontade, disseram!
Eh pá.... cinco estrelas! Eu que nunca tinha comido bacalhau crú, agarrei-me logo a uma postazita bem parecida e comecei a trincar! Maravilha... que Pitéu dos Deuses! Até me babei todo! Aquele sal.. aquela fibra! Hum....
As peras e maçãs também foram devoradas com igual satisfação, com caroços e tudo!

Chegados à Ajuda, e como o caminho para casa ainda era longo e metia uma série de transportes, fui reabastecer à pastelaria na mesma! :)

Um abraço para os Polícias da Ajuda, que preparam um bacalhau crú como ninguém, pois nunca mais comi bacalhau crú na minha vida!

Hasta





 

terça-feira, 3 de março de 2015

Era uma vez... uma placa de sinalização!




Na falta de treinos... e para distrair a alma, venho aqui partilhar o que se passou há muitos anos num treino na 2ª circular. Outro dia lembrei-me disto e até contei a um amigo. Tenho de o postar, pensei!
Histórias de corrida são como as dos pescadores... há muitas e todos temos, mas existem aquelas que são tão caricatas que nunca mais se esquecem.

O que eu venho partilhar aqui, passou-se quando eu era um atleta juvenil, com 15/16 anos. Na altura eu ia para Lisboa treinar ao final da tarde, depois da escola, ou quando os horários permitissem. Depois dos transportes da Rodoviária e Carris, lá chegava finalmente e no Inverno os treinos eram sempre noturnos àquela hora, perto das 19h00.
Num desses dias, na companhia de outro atleta juvenil, o Paulo, rumámos do Estádio da Luz em direção à 2ª circular e em direção ao Estádio de Alvalade, para cumprirmos uma ida e volta de cerca de 30 minutos. Devido à poluição este não era um local muito utilizado por nós, pois normalmente íamos para o lado contrário, para o Monsanto. Mas naquele dia para não andar às voltas na pista fomos para ali, porque o Monsanto à noite não é convidativo!
O Paulo e eu entrámos para o clube na mesma altura, tínhamos um andamento parecido e nas provas, as distâncias preferidas e que corríamos eram as mesmas, os 800 e 1500 metros na pista e os corta-matos! Era normal treinarmos juntos muitas vezes!
Nesse treino, e já no regresso, íamos correndo no pequeno passeio cuja largura só dava para nós dois e em contramão, ou seja, com os carros a vir de frente. Quem conhece a 2ª circular, sabe que é um trânsito infernal àquela hora. Muitas luzes a ofuscar a vista...!!!
De repente, enquanto conversava com o Paulo, com o habitual bla bla bla e o andamento e o ritmo e tal... oiço um som CATRÁS (!) e enquanto falo, olho para o lado só vejo escuro, pois deixo de ver o Paulo!!! Oi? Uns 3 ou 4 metros à frente páro, olho para trás e vejo-o sentado no chão e com a mão na testa! O Paulo tinha batido com a cabeça numa placa ou sinal indicador de localidade e devido a um espetacular efeito-mola ficou sentado no chão! Talvez devido às luzes dos carros ele não se tenha apercebido do sinal, por ofuscação! Uma cena à Fail Army!

De início deu-me vontade de rir, mas logo me apercebi que ele, ao destapar a testa, tinha a mão com sangue!
Rapidamente fizemos um mini-diagnóstico e chegámos à conclusão que o melhor seria eu ir buscar ajuda ao clube, pois tinha um corte com cerca de 2,5 cm na testa! Lá fui em ultra-speed no último quilómetro para avisar o meu treinador, o Sr. José Araújo, que providenciou ajuda para o Paulo!
O Paulo foi para Hospital onde levou 2 ou 3 pontos!
Imaginem agora a reação dos outros companheiros de equipa quando souberam da história, que contámos inúmeras vezes! E pediam para repetir! eheheh
Os comentários eram inevitáveis!
- "Cuidado com esses dois, estão cá com um andamento!"
- "A que velocidade é que iam?" :)
- "Ali a velocidade máxima é 50 km/h!"
- "Mister, nós não vamos com eles, andam muito!"
E outros comentários que não me recordo agora...
Durante algum tempo, e enquanto o Paulo andou com o penso na testa, a coisa foi animada e relembrada!
Depois a história passou... até o outro dia, que a fui buscar ao baú!
Perdi o rasto ao Paulo, nunca mais o vi. Quem sabe lê um dia esta história ou algum próximo o faça e a malta ainda se encontra! Um abraço para ti Paulo!

Hasta

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Corrida do Atlântico 2015

Boas!

Pela 2ª vez participei na Corrida do Atlântico, na Costa da Caparica.
Esta é uma vila com a qual tenho uma ligação forte, devido ao meu passado de campista e principalmente pelo meu outro "hobby", o surf. Foram muitas horas em banho maria naquelas praias maravilhosas...
Por essas razões e juntando a paixão pela corrida, havendo uma corrida de 10 km naquele local e ainda por cima, passando pelo paredão da praia durante 2 kms, é daquelas que só não vou se não puder!

Chego cedo, às 09h00, mas mais uma vez atraso-me na ida para a caixa de partida e fico lá para trás, obrigando-me à gincana inicial de passar os atletas mais lentos. Há malta que só falta ir de mão dada e torna a passagem difícil! Mas a culpa é minha, que terei de me apresentar mais cedo, só que não tenho paciência nenhuma para estar ali no pelotão uns 15 ou 20 minutos à espera e a cheirar bálsamos...

Não tinha treinado especificamente para uma prova de 10 kms nesta altura, pelo contrário, o plano que estou a seguir tem como objectivo a meia maratona da EDP, em 22 de Março e tenho feito alguns treinos longos, bastante longos para mim, mas ainda assim esperava fazer um tempo na casa dos 42'/43' minutos, quiçá, bater o meu recorde na distância, pois tenho-me sentido bem.
Mas, partindo de trás... fica mais difícil.  O 1º km foi feito em cerca de 5'30'' e o 2º km perto dos 5'. Só a partir daí haveria espaço para tentar manter um ritmo adequado a esse objectivo.
O esforço para recuperar  foi maior e embora não tenha rebentado como habitualmente me sucede nos últimos 2 kms, pois até consegui acelerar nesse período, já não foi possível bater recordes. Fica para outra oportunidade!

Ainda assim, passei a meta com um registo de 44'31'', o que dá para manter a média pessoal ali pelos 45'.
Classificação no geral: 268º em 1809 atletas.
Classificação no escalão M45: 40º em 193 atletas.

Agora... falta um mês até à meia da EDP, e é treinar, treinar, treinar!

Hasta!


 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Cabo Espichel - Treino Softíssimo de 23 km!

Boas!


O desafio de ir treinar para os lados do Cabo Espichel, já tinha sido lançado há algum tempo, mas sem querer, foi marcado para o fim de semana do Carnaval, o que impediu alguns dos corre@correr de participar.
Ainda assim, os "cavalos" do grupo, (forma carinhosa com que fomos apelidados pelos restantes membros que não foram, porque nós éramos uns cavalos...,) apareceram para treinar os 10/11 kms propostos, com um final apoteótico com bifana no Espichel! Nem mesmo afirmando e jurando a pés juntos que este seria um treino "soft", com andamento adequado ao grupo que aparecesse, a malta não acreditou e não quis vir! Alguns até se mascararam de matrafonas e foram brincar ao Carnaval, só para não correr conosco... Vergonhoso :)

Mas sem miaúfa, apareceu o Moreira, que é doido por estas coisas de trilhos e tralhos,  que eu desconfio que nem dormiu na noite anterior, só a pensar nisto e a preparar ao pormenor todo o "gear", e também apareceu o Ricardo, um daqueles atletas que não precisa de treinar para aparecer bem nas provas (onde é que eu já li isto?) e que não corria desde Novembro, no Corta-mato da Amora! Ah valentes!
O dia estava cinzento, com algum vento na zona do Espichel, norma do local, mas ainda assim estava bom para correr, com uma temperatura por volta dos 10/11º. As roulotes já lá estavam e a bifana no final estava mais que garantida, pois os motards que ali afluiem aos domingos eram poucos, devido ao tempo com Sombras de Grey!

Iniciado o treino, dirigimo-nos para a vertente sul do cabo e em direção à Azóia. O GPS, vulgo Gajo Para Seguir, ou seja eu, encaminhou a malta para os trilhos que se lembrava e para os que não se lembrava.


Ao fim de 6 kms e chegados ao ponto de retorno que estava planeado no desafio, perguntei ao Ricardo se estava bem, ou se queria voltar para trás, pois nessa altura o treino daria cerca de 12 kms e a coisa ficaria por aí. Mas não, a resposta era sempre que vamos andando que "estou bem". Okapa! Ai então chamaram-nos de cavalos? Então vamos fazer jus ao nome!!!



Antes de chegar à Azóia, há um estradão que acompanha a falésia até à zona da pedreira e  que desce quase ao nível do mar ao longo de 2 ou 3 kms. Aí a coisa fica mais dura e técnica, e é um local por onde passa o Ultra Trail de Sesimbra. Secretamente, já tinha planeado passar por aí, caso houvessem pernas e a malta quisesse esticar o percurso, sendo que a volta passaria a ter cerca de 18 kms. A partir daí o treino endureceu e houve menos conversa, embora fôssemos correndo e parando conforme as necessidades, vontade ou para uma pausa para as fotos. Após a descida inicial aparecem algumas subidas íngremes e que foram feitas a penantes e nas descidas pedregosas havia o cuidado de ver onde colocar os pés e fizeram-se uns ziguezagues. Nessa zona também existem uns singletracks, muito bons que serpenteiam pela vegetação e sempre com calhaus no chão que tornam esse trecho bastante divertido! Chegados à pedreira do Zambujal e depois de termos tentado sair dali por outros acessos, decidimos voltar para trás, por onde tínhamos entrado, voltando a percorrer o caminho por onde viemos, com ligeiras alterações.

O Ricardo ia dizendo que estava bem, embora já se adivinhasse  um final doloroso, o Moreira era pau para toda a obra e eu lá me ia sentindo em condições de continuar sem problemas. O magnésio e a manteiga de amendoim pareciam estar a dar resultados, tal como as meias de compressão, que na sua 2ª utilização, também ajudaram (acho eu).


No final, chegámos ao farol do Cabo Espichel, numa altura em que o Ricardo, estoicamente se aguentava, mas mesmo no seu limite. Ainda assim, já que não se vai ao Cabo Espichel todos os dias e o Moreira não conhecia, propus um desvio extra com cerca de 1 km, até à casinha de vigia que está a sul do farol, mas aí já só tive companhia do Moreira, pois o Ricardo foi andando para o final e encomendando as bifanas :)



Foi literalmente um grande treino, pois nunca tinha feito tantos kms num só treino!

Dados deste treino, lidos pelo Garmin do Moreira:




Mais que uma Meia Maratona, em trilhos...! No final senti-me bem, mas já só pensava num sofá!!! Aliás, quando vinhamos sentadinhos no carro para o regresso, o Ricardo até disse: "Eh pah, isto é muito conforto para nós!!!! " :)
Hoje doem-me as pernas!

Para a semana tenho os 10 km da Corrida do Atlântico... vamos ver como é que recupero disto!

Aos aventureiros, obrigado Moreira e Ricardo, pela excelente companhia e companheirismo e parabéns ao Ricardo por se aguentar neste raid, sem treinar há 3 meses...!

Hasta







 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

XXXII GP Cavadas - 8 de Dezembro de 2014

Ontem participei no Grande Prémio do Cavadas, prova do Troféu de Atletismo do Seixal 2014.
Para esta altura do ano tinha pensado em ir à Meia dos Descobrimentos, mas pelo que tenho lido e ouvido, ainda bem que não fui!

E lá estava eu de manhã, pela fresquinha, um dos poucos atletas individuais a participar, pois esta competição pontuou para o Troféu de Atletismo do Seixal (TAS) a nível individual e coletivo. Por essa razão notam-se logo os clubes e os seus "agrupamentos tribais" a preparar a tática da prova e prontos para a batalha. E como era a última prova deste troféu estava lá toda a gente!

Desconhecia o traçado da prova e fui apanhado desprevenido em algumas situações mais inclinadas! Normalmente gosto de saber o percurso para saber como encarar a prova, mas desta vez não o fiz. Fui às escuras e se tivesse estudado a lição, bem que podia ter evitado alguns testes surpresa...!

Na chamada para a partida, o "homem do megafone" anunciou a linha de partida mesmo ao meu lado! Até me assustei com tantos decibéis! Acho que até fiz TILT! De um momento para o outro toda a gente se aproximou e ali estava eu, na segunda linha de partida ao pé dos craques! Ao contrário do que é habitual, até furei para trás para não atrapalhar!

Dá-se a partida e lá vou eu a descer uns 200 metros para depois subir outros 200...
Entretanto passa por mim o Nelson Cruz! Nessa altura e já com o pelotão esticado, pensei: "mas o que é que este craque anda aqui a fazer??? Vai ter que passar toda a gente para chegar lá à frente!" o que para ele é bem capaz de ser o desafio possível! Como acabei a prova e me fui embora, não sei quem ganhou! Estou curioso! Aliás, é a única lacuna que encontro na organização do TAS, pois os resultados demoram a estar disponíveis na net! Demoram semanas às vezes! De resto, tudo impecável, horários, percursos, simpatia dos organizadores... e tudo sem custos!

Fechando este parênteses, mais um quilómetro à frente e nova descida... "estás a descer, vais subir" pensei eu...e logo se confirmou o que tinha pensado, mais uma subidita para o bucho!
Dali fomos até à zona ribeirinha do Seixal, onde deu para meter  6ª velocidade e entrar em modo de cruzeiro durante uns 2 km ao longo do rio! Logo a seguir, o que haveria de aparecer? Uma subida, claro, e bem comprida esta... que já custou mais a fazer que as anteriores! Nessa altura comecei a gerir o esforço, pois já deveria estar com cerca de 7 km de prova. O último km foi sofrido, mas já dizia o outro, "No pain, no gain!", e o esforço extra valeu a pena, para confirmar que se a prova tivesse 10000 metros a esta hora estava todo contente pois tinha novo recorde pessoal nessa distância.

Percorri a distância de 9700 em 41:25 minutos, com ritmo médio de 4:16 min/km.

Se conseguir fugir às minhas tradicionais constipações de dezembro, espero estar com esta força na São Silvestre de Lisboa e tentar melhorar a tal marca numa prova um pouco mais plana, apesar de ter um final a subir a Av. da Liberdade... A ver se me aproximo dos 42 minutos!

Classificações e Resultados por Escalão

Hasta


 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Corta-mato da Amora 2014, o rescaldo!

Boas!

Conforme planeado ontem fui ao Corta Mato da Amora, na sua 25ª edição e foi como eu imaginava, bonito, competitivo e duro! Muito duro!

Cheguei cedo para absorver o ambiente e o espírito da prova, e logo me deparei com tudo muito bem montado e organizado como é apanágio das provas do Troféu do Seixal. Parabéns à organização do troféu e à Junta de Freguesia da Amora.
Já com o dorsal levantado, fui reconhecer o percurso na companhia do Moreira. Depressa nos apercebemos que o piso do percurso iria trazer algumas dificuldades, especialmente ao Moreira e ao Ricardo, que seriam os últimos a correr no programa de provas. Eu seria dos primeiros, por correr com os Veteranos I, II e III, logo às 09h35. Haviam algumas zonas de areia solta e outras com erva e lama, que com o passar dos atletas se iriam degradar.

A organização iniciou a prova com pontualidade, aliás, não houve nenhum atraso em nenhum escalão, e cedo nos apercebemos que o nível estava altíssimo em todos os escalões. Isso até nos fez  duvidar das distâncias do circuito... eu e o Moreira várias vezes dissemos que o percurso devia estar mal medido pois quando víamos os primeiros a passar comentávamos: - "Nã... não é possível... deve estar mal medido... o tipo passou aqui com 6:30 na primeira volta de 2000 metros... nã...". Pois... nós é que estamos habituados a participar noutras provas de estrada e não acreditávamos no que víamos.
Nestas provas e ao nível dos clubes anda-se muito depressa!

Como fui para esta prova para matar saudades e para me divertir, não coloquei a fasquia alta, aliás, não havia sequer uma fasquia, e por essa razão não me cortei a beber uns valentes copos de vinho tinto frisante no dia anterior. As festas de aniversário são isso mesmo... festa, por isso, que se lixe :)

Ainda a destilar ligeiramente fui para a partida a sentir-me bem disposto (pudera...) e parti tentando acompanhar a cauda do pelotão. A distância a percorrer seria de 4000 metros, equivalentes a 2 voltas ao percurso.
Cedo me apercebi que o ritmo a que eu ia era alto -  abaixo dos 4' e refreei o andamento ligeiramente para não rebentar. Durante a prova fui-me apercebendo das dificuldades, com meia-dúzia de mudanças de direção e velocidade nas curvas escorregadias de 180º, que obrigavam a travar e a acelerar, e também das inclinações do terreno e do piso, que iam fazer mossa, embora se tratasse de uma prova relativamente curta de 4000 metros.
Na segunda volta, a partir do 3º km comecei a sentir dificuldades e acabei a prova a ofegar bastante em 17:35 minutos. Foram 4000 metros muito rápidos e duros para uma manhã de domingo :)

A prova dos seniores era só às 12:20 e fiquei por ali a ver todos os escalões, à espera de apoiar os seniores Moreira e Ricardo.
Em todos os escalões estiveram presentes bons atletas, principalmente do SLB e do SCP e de outros clubes locais e nacionais. Temos valores para o futuro!

Na prova dos seniores, de 10000 metros, foi flagrante a diferença de nível entre do atletas mais cotados, com dois atletas do SCP a dominar o grupo da frente, sempre com a luta e resistência do Nelson Cruz, que tinha muito apoio da assistência por ser um atleta da Margem Sul.
Acabou por ganhar o António Silva do SCP com 32:18 e o Nelson ficou em 3º com 32:53.
O Moreira e o Ricardo fizeram uma boa prova e tal como eu constataram que era uma prova muito difícil, mas ainda assim fizeram tempos na casa dos 43 e 44 minutos. Bem bom dadas as características do percurso.

CLASSIFICAÇÕES

Foi duro e difícil, mas para o ano, se correr bem, estou lá outra vez!

Hasta





 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

25º Corta Mato Cidade de Amora 9/11/2014

Boas!

Não costumo fazer antevisões de provas, pois não é meu hábito, mas estou entusiasmado com a ideia de ir participar numa prova com o nome de "Corta-Mato", e mesmo sem qualquer aspiração à vitória, venho aqui aliviar a tensão, :)

De Iniciado a Junior participei em vários corta-matos regionais e noutros como o Cross de Matos Velhos. Também participei nos escolares, distritais e regionais, onde saquei umas medalhas que guardo como se fossem de ouro, com orgulho e para mostrar aos descendentes. Talvez esse facto, o de recordar esses tempos, me esteja a entusiasmar para sentir novamente o espírito de uma prova deste tipo, que não tem nada a ver com aquelas provas de corta-mato inglesas, os chamados trails!.
As principais diferenças entre eles... o espírito competitivo, os percursos mais planos e normalmente são feitos em circuito, com várias voltas!

Já há alguns anos que ando para experimentar esta prova mesmo ao pé de casa, bastante competitiva e disputada e que costuma ter bons valores nacionais nos pódios, com atletas dos grandes futebolísticos,  mas  por variadas razões nunca consegui participar.
Desta vez, no Domingo, espero estar presente na linha de partida às 09h20 (!) para correr os 4000 metros com a malta veterana. Vou levar uma "abada", mas que se lixe! Também não hei-de ser o último... e se for, não há problema! Irá ser um bom treino!

Para esta prova o ideal seria utilizar uns sapatos de bicos, especificos para o piso deste persurso,  mas como não tenho e para já não se justifica a compra, vou levar os Asics Enduro, que habitualmente utilizo nos corta-matos ingleses.

Vamos lá a ver como é que isto vai correr!
Depois conto como foi!

Hasta

 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Corrida do Montepio 2014



Boas!

Já há algum tempo que não escrevia aqui...
A morte de um familiar... uma constipação que me impediu de participar na Corrida do SCP, a vacina da gripe, que me deu uma gripezita a seguir à constipação... tudo isto prejudicou a preparação do menino e me afastou do diário de corridas e de alguns objectivos..

Mas já passou...
Para recomeçar, ontem fui até à baixa pombalina e apresentei-me na partida da Corrida do Montepio, num mar de gente cor de laranja fluorescente, que até fazia mal aos olhos!!! Não esperava uma enchente daquele tamanho. Se calhar também não ia bem informado sobre a prova, pois estava à espera de três ou quatro mil pessoas.... e final eram 6000! O Rossio era um mar de gente laranja. Parecia um comício do PSD!
Como não havia caixas de partida a malta dos corre@correr  encaixou-se dispersa no meio da multidão na zona da partida e posicionei-me bem lá para trás do pelotão. Desta vez, mesmo que quisesse ficar mais à frente, seria difícil, pois com tamanha confusão, o acesso a essa zona era lento e devido a isso, só passei na linha de partida passados 3:43 minutos depois do tiro de largada!

Como o plano de treinos foi alterado e parte da forma se foi, deixei de lado a ideia de acompanhar o Ricardo e o Moreira no ataque ao SUB 40'. Limitei-me a aproveitar esta ocasião e treinar forte a distância dos 10 km.
O objectivo a que me propus, foi cumprir os 10 km em 45/46 minutos e isso foi atingido. Neste momento de forma, correr a 4:30 min/km é o que consigo fazer.

Depois da gincana inicial até à Praça do Comércio, furando entre a multidão, a coisa lá desanuviou um pouco e na zona do Cais do Sodré já se conseguia correr sem grandes ziguezagues. O dia estava quente, e cedo adivinhei que a minha prestação ia ser atingida, por isso resguardei-me um pouco nos primeiros 5 km e tentei refrear aquela vontade parva que eu tenho, que é a de acelerar e depois rebentar antes do final.
Ali entre o 3º e 4º km apanho dois colegas dos corre@correr, que habitualmente correm mais lento que eu e que ficaram bastante surpresos de me verem ali. Até eu fiquei! Pois, isto de se posicionar bem na partida tem que se lhe diga e é importantíssimo para conseguir melhores tempos!
Por volta dessa altura, vejo em sentido contrário a Jessica Augusto, que vinha nos primeiros 10 lugares (!) a ganhar a muitos atletas masculinos que lhe dão forte! Grande prova a da Jessica, 7ª classificada na Geral!

Na segunda metade da prova comecei a sentir o efeito do calor, com o qual sofro bastante. O meu radiador deve estar avariado e tenho de ir à revisão...
Os últimos 2 km já foram em decrescendo, mas no final atingi o objectivo a que me tinha proposto, acabando em 45:55 - tempo chip.

Nos corre@correr o Ricardo e o Moreira ficaram na casa dos 40' e por alguns segundos ainda não foi desta que o Moreira baixou essa barreira, mas da forma que está a treinar, deve estar quase! Faltou um bocadinho assim! O resto da malta ficou todo abaixo da hora. Estamos em grande :)

E agora... venha de lá o 25º Corta-mato Internacional da Amora, a 9 de Novembro! 4000 metros para chafurdar com os veteranos que lhe dão forte no concelho e não só! É caso para dizer "A correr novamente um corta-mato!" Saudades...

Hasta

P.S.: Com isto tudo, o Bruno de Carvalho ganhou-me!!!! Grrrrr

 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

BTT By Night dos Papatrilhos - 2014

Boas,

Aqui o rapazito tem estado de férias e parado no que respeita à corrida... Tá calôriiii porra!

Mas... há o BTT, claro, e é ótimo para manter a forma!
No dia 26 de Julho participei no Passeio By Night dos Papatrilhos, de Fernão Ferro, que é um passeio em que faço questão de participar, pois este é um grupo fantástico e que organiza tudo com o máximo de cuidado e pormenor, pensando sempre nos participantes.
Foram cerca de 40 kms com passagem por algumas zonas da Arrábida e a edição deste ano teve algumas subiditas mais puxadas, que no passado foram evitadas. Nada que não se faça metendo a "avozinha"! Incha!!!!

Fica o video do passeio, onde o artista aparece lá para o 0:50 Min com a camisola do Meo Urban Trail!
Depois desta chegada triunfal, houve bifanas, sandes de porco no espeto e imperial à descrição! HIC :)



Hasta

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Downhill da Volkswagen - 22.06.2014



Boas!

A última prova desta época está feita! Bem... não será ainda a última, mas já lá vamos!

Ontem foi dia de correr e de participar na Corrida VW, naquela que é uma prova talismã para mim, pois foi o evento do recomeço das minhas corridas. Enquanto organizarem esta prova e eu me sentir bem, lá estarei!
Ao chegar a Palmela, uns pinguitos de chuva foram ameaçando cair, mas não passou disso, e não houve chuva até ao final. Estava uma temperatura fresca, boa para correr. A essa hora chovia torrencialmente na Autoeuropa, disseram-me na chegada!

A partida deste ano foi dada no Castelo de Palmela, e os castelos, como toda a gente sabe, foram feitos lá em cima, no monte, para disparar setas e lançar calhauzada nos invasores. Como tal, o 1º km da prova foi sempre a descer , com uma inclinação considerável e algo perigosa.Ainda presenciei um participante no vai não vai para cair, mas lá se aguentou e ainda bem, senão outros cairiam com ele!
Posicionei-me lá atrás no pelotão e parti nas calmas! Mesmo a travar na descida, percorri o 1º km em 5:16 min/km! Correr mais depressa era inevitável!
Daí para a Quinta do Anjo fui aumentando o ritmo, embalado pelo pelotão e pela leve inclinação do terreno, chegando aos 5 km em 23:10 minutos, mesmo sem forçar o andamento. Ia passando a malta, a prova ia correndo bem, a temperatura ia aumentando conforme íamos descendo na altimetria e perto dos 8 km finalmente havia uma subida digna desse nome, que levou alguma malta a queixar-se! Era famosa "subida do carrocel" velha conhecida minha das lides do BTT. Essa subida coincidiu com a entrada na zona mais quente da prova, um género de microclima, mais quente e húmido. Como tinha chovido e estava calor, aquilo parecia Manaus - Brasil :) , e os últimos 4,5 km foram os mais difíceis, custando mais a respirar. Para ultrapassar essas dificuldades meti o gel, e a coisa lá foi indo!
Na chegada ao perímetro da fábrica, terminaram as descidas e reparei em alguns participantes que queimaram os últimos cartuchos, lançando-se a ritmos altos para terminar forte,  mas esqueceram-se que ainda faltavam 2 km a serem percorridos lá dentro. Deram o berro e voltei a vê-los novamente :)
A passagem pelo interior da fábrica é sempre engraçada, embora já não seja novidade, mas atenua a distância, distraindo-nos do cansaço.
No final cortei a meta em 57:31 (chip) cumprindo o objectivo pessoal de fazer esta prova em menos de 1 hora.

Já depois da meta, a habitual animação na zona, com os ginásios a promoverem aulas de aeróbica, zumba na caneca, spinning, etc...
Também havia a feira, com mostras de tecnologia, promoção de testes de saúde, entretenimento para os mais novos, entre outros!
Trouxe muitos brindes para casa, desde lápis, canetas, bidons térmicos de água, flores, funis de reciclagem, mini-estojos de ferramentas, pastas de dentes fruta, gelados... um saco cheio!
Por tudo isto, resta-me dar os parabéns à organização... por tudo ter corrido pelo melhor! Na prova, haviam muitos escuteiros a indicar o caminho e nos abastecimentos, tudo estava bem sinalizado, havia pessoal simpático na chegada, os abastecimentos foram feitos sem problemas, havia contentores para as garrafas, a feira entreteu os acompanhantes na chegada, enfim, a repetir!
Ponto negativo... que até nem tem a ver com esta prova , há sempre alguns corredores que nos ultrapassam e logo se cruzam à nossa frente obrigando-nos a abrandar para não tropeçarmos nos seus pés, mesmo a meio da prova, com espaço com fartura!
Ontem foram dois... um até pediu desculpa, mas o outro não era nada com ele...
Rapaziada, tomem atenção, eu não abrando! Vocês não vão assim tão depressa... esperem mais uns metros para se meterem à minha frente! Ontem um deles ao fazê-lo ainda roçou no meu sapato de corrida! Vê lá se cais :)

Agora é recuperar desta, que seria a última, mas não o é, pois ainda vou matar saudades de correr em pista no dia 5 de Julho, no Estádio 1º Maio - Inatel. Trata-se de uma prova solidária de 5000 metros, para corredores amadores que desejam experimentar o tartan! Estou em pulgas!
Isto por "culpa" do João Lima, que deu a dica da prova no seu blog. Ontem aproveitei para o cumprimentar antes da partida. É sempre engraçado acompanhar corredores pela net e depois conhecê-los pessoalmente :)

EDITADO: Video da prova no Youtube

Hasta

domingo, 8 de junho de 2014

Corrida da Baía da Amora - Troféu de Atletismo do Seixal 2014

Boas!

Hoje aproveitei a Corrida da Baía da Amora, prova que integra o Troféu de Atletismo do Seixal, para ganhar algum ritmo.
Embalei com aquela malta veterana dos clubes e associações da zona, que correm bem em estrada e percorri a baía desde a Amora até ao Seixal e volta, num belo dia para correr, com um único senão, o calor que já se fazia sentir às 10h00 da manhã.
Parti bem lá atrás no pelotão da partida e fiz uma corrida de trás para a frente, aumentando o ritmo progressivamente. O que me deixou mais feliz nesta prova é que o fiz sem "quebrar", terminando forte!
Percorri os 8800 metros em 38:46, média de 4:28 min/km. ÓPTIMO TREINO!

CLASSIFICAÇÕES

Na foto, eu com a malta que corre de trás para a frente :)


Hasta
 

Setúbal Open Water 2023

A Nadar Novamente! Após uma primeira experiência em 2022, repetimos a participação na prova de natação em águas livres do Setúbal Open Water...